HISTÓRIA DO ESPORTE: ABORDAGENS EM MUTAÇÃO

Recorde

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ISSN: 19828985
Editor Chefe: Victor Andrade de Melo
Início Publicação: 31/05/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

HISTÓRIA DO ESPORTE: ABORDAGENS EM MUTAÇÃO

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Douglas Booth
Autor Correspondente: Douglas Booth | [email protected]

Palavras-chave: história social, história cultural, história modernista, história pós-modernista

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trinta anos após sua concepção e desenvolvimento como um ramo da história social, a história do esporte acadêmica está em estado de fluxo e, cada vez mais, é influenciada por um paradigma cultural inspirado no pós-modernismo. Neste artigo, examino a maneira como emergem, na história do esporte, as apropriações modernas da história social e as apropriações pós-modernas da história cultural. Enquanto a história social baseia-se em ideias sobre emancipação, verdades empíricas e o passado como uma fundação para o presente, a história cultural abraça uma forma de pensamento explicitamente autoconsciente e reflexiva, que relança a história como um discurso construído sobre o passado. Assim como examinar as características conceituais, ideológicas, narratológicas e semiológicas tanto da história social quanto da cultural, identifico áreas de acomodação entre as duas abordagens e discuto o potencial para esta acomodação florescer em histórias nas quais autores abertamente reflitam sobre seu trabalho e seus formatos e métodos, e revelem seus objetivos ideológicos e políticos, assim como as limitações de suas narrativas.



Resumo Inglês:

Thirty years after its conception and development as a branch of social history, academic sport history is in a state of flux and increasingly influenced by a cultural paradigm inspired by postmodernism. In this article I examine the modernist assumptions of social history and the postmodernist assumptions of cultural history as they emerge in sport history. Whereas social history is ground in ideas about emancipation, empirical truths, and the past as a foundation for the present, cultural history embraces an explicitly self-conscious and reflexive form of thinking that recasts history as a constructed discourse of the past. As well as examining the conceptual, ideological, narratological and semiological features of both social and cultural history, I identify areas of accommodation between the two approaches and I discuss the potential for that accommodation to bloom into histories in which authors openly reflect on their work and their formats and methods, and reveal their ideological and political objectives as well as the limitations of their narratives.