O texto se propõe a analisar a contribuição e os limites do uso do conceito de "paralelismo polÃtico" para os estudos comparativos em comunicação polÃtica. Atualmente este conceito tem sido usado em uma oposição binária ao modelo de jornalismo ""independente"" ou ""objetivo"", de tal modo que todas as situações que não se enquadrariam em um caso, seriam contempladas pelo outro. Alternativamente, ele sugere que este tipo de oposição faz sentido apenas no âmbito das sociedades ocidentais, e que ambas as categorias somente são aplicáveis em contextos nos quais sistemas polÃticos competitivos coexistam com um ambiente dotado de razoável estabilidade institucional.
The text aims to analyze the contribution and limits to the use of the concept of "political parallelism" for comparative studies in political communication. To the present, the concept has been used in a binary
opposition to the ""independent"" or ""objective"" model of journalism, so that every situation that does not fit the later would be covered by the former. Alternatively, it suggests that this type of opposition makes sense only in the context of Western societies, and that both categories only apply in contexts in which political systems can coexist with a competitive environment of reasonable institutional stability.