Este artigo tem como objetivo fulcral refletir sobre a problemática do tempo, do foco narrativo e do discurso no romance contemporâneo, Memorial do convento, do Nobel José Saramago. O artigo toma como fundamentação as teorias relevantes ao objeto da narrativa, a partir de Gérard Genette (s.d), Jean Pouillon (1974), Paul Ricouer (1994), Mikhail Bakhtin (1988), Walter Benjamim (1983), Maurice Blanchot (1987), dentre outros pressupostos que permitem discutir sobre o tempo, narrador e o discurso, adotando um método dialógico, a partir de uma interface com a História e a Ficção.