O abastecimento da indústria madeireira com toras de pequenos diâmetros, oriundas de
plantios florestais jovens, tem sido uma prática comum, remetendo a questionamentos tanto
sobre o processo industrial de desdobro como em relação à qualidade do produto final obtido
dessas toras. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo quantificar o rendimento
industrial em serraria, bem como verificar os aspectos financeiros de toras de Pinus taeda (20 a
57 cm de diâmetro), produzidas em rotação de 30 anos e com até quatro desbastes. Verificou-se
que quanto maior o diâmetro da ponta fina de uma tora, maior seu rendimento industrial. A
partir de 35 e de 45 cm de diâmetro na ponta fina, há diferenciação estatÃstica dos rendimentos.
Os benefÃcios econômicos percentuais para sortimentos finos (20 a 25 cm) e grossos (>45 cm)
são semelhantes e superiores aos sortimentos com diâmetros intermediários (25 a 35 cm).