ARQUITETURA E ESPAÇO ESCOLAR NA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES

ITINERARIUS REFLECTIONIS

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ISSN: 1807-9342
Editor Chefe: José Sílvio de Oliveira
Início Publicação: 31/12/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

ARQUITETURA E ESPAÇO ESCOLAR NA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 5
Autores: Elizabeth Gottschalg Raimann, Cristiane Raimann
Autor Correspondente: Elizabeth Gottschalg Raimann | [email protected]

Palavras-chave: arquitetura - espaço escolar- produção de subjetividades

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A discussão em torno da cidade contemporânea se torna instigante na medida em que considerada artefato cultural pode ser analisada pelas práticas da sociedade capitalista enquanto uma “arte das distribuições”. Nesse viés, esta sociedade é disciplinar e a sua arquitetura pode determinar e separar os espaços nos quais os indivíduos devem viver e trabalhar, produzindo discursos e práticas de subjetivação por meio de uma tecnologia especifica desenvolvida por estratégia de controle social. Objetiva-se problematizar a escola enquanto arquitetura e espaço que ocupa no tecido urbano na produção de discursos e práticas. A análise deu-se a partir da observação de uma escola municipal localizada no interior de Goiás. As descrições do espaço embasadas nas contribuições de Foucault buscam referências para estabelecer como se efetivam relações de poder-saber, como as arquiteturas das instituições da sociedade disciplinar viabilizam alguns dispositivos que objetivam a disciplinarização. Assim, além de conteúdos e práticas desenvolvidas no interior da escola, o aspecto da arquitetura escolar e o espaço ocupado na cidade contribuem na produção de sujeitos, subjetivando-os e adequando-os à sociedade capitalista.