Este trabalho discute os limites das propostas institucionais para o cumprimento das medidas sócio educativas de privação de liberdade. Através da observação participante e de entrevistas semi estruturadas realizadas com os funcionários e os adolescentes do Centro Educacional do Adolescente – CEA/PB, buscamos compreender qual a função e o que significa a medida sócio educativa de privação de liberdade. Esta pesquisa nos fez perceber que os adolescentes desenvolvem uma série de estratégias para burlar o processo de ressocialização proposto pela instituição, e construir, ou dar continuidade, a um processo de socialização no qual já estavam inseridos antes da privação de liberdade.