O consumo de alface crua possibilita a ocorrência de doenças intestinais, uma vez que helmintos, protozoários e outros patógenos podem estar presentes nessas verduras. Objetivo: Este estudo visa traçar o perfil parasitológico de alfaces comercializadas na cidade de Gurupi-TO. Foram analisadas 110 amostras de alfaces colhidas em supermercados e feiras livres. O material foi encaminhado ao Laboratório de Parasitologia da Fundação UNIRG para análise parasitológica. Foi possÃvel observar que 60% das amostras, possuÃam alguns parasitas entérico, sendo os mais prevalentes: Endolimax nana presente em 24 (21,82%) amostras, Balantidium coli em 18 (16,36%) e Entamoeba histolytica em 12 (10,90%). Foi possivel observar variação na prevalência nas diferentes amostras, sendo que na terceira amostra, 11 das 12 amostras (91,67%) estavam contaminadas e nas amostras 8 e 9 apenas quatro (33,33%) apresentavam-se positivas. Houve também diferença na prevalência de parasitas por estabelecimento, sendo que o supermercado 1, posuÃa oito (66,67%) amostras positivas, já o estabelecimento com menor número de casos foi a feira 1, com 2 (40%) casos positivos. Foi possÃvel observar que os dados encontrados são concordantes com a literatura que mostra a endemicidade de parasitas entéricos nas alfaces em diferentes regiões do Brasil, mostrando assim o risco da população gurupiense ao fazer uso de tal alimento sem a higienização correta. Considerando-se os resultados obtidos neste estudo, ressalta-se a necessidade da adoção de medidas que propiciem uma melhoria do quadro apresentado, através de ações educativas destinadas aos produtores e do monitoramento laboratorial das alfaces comercializadas em supermercados e feiras livres.