Neste artigo, retomam-se contos, selecionados por Machado de Assis para
fazerem parte das coletâneas por ele organizadas, nesses distinguindo o trabalho
na composição do gênero. Machado salienta a dificuldade inerente ao gênero
conto e o pouco prestÃgio que lhe emprestam escritores e leitores, enganados por
sua aparente falta de esmero formal. Esse cuidado com a forma faz do escritor
brasileiro um inovador, embora suas produções apaguem o artifÃcio para dar lugar
aos contadores de histórias que dialogam com um ouvinte e cuja palavra emerge
da experiência do vivido. Os contos, a cujo comentário aqui se procede,
demonstram a articulação entre a aparente espontaneidade do relato, que parece
instituir o convite ao passatempo e à fuga ao cotidiano, e a estrutura da
composição, que exige o envolvimento reflexivo do leitor
In this article, follows on stories, selected by Machado de Assis to be part of
the collections held by him in such distinguished work in the composition of the
genre. Machado points out the difficulty inherent in the genre and the little story
that will lend prestige writers and readers, deceived by its apparent lack of formal
care. This care is in the shape of an innovative Brazilian writer, although his
productions extinguish the fireworks to make way for storytellers who are
conversing with a listener and whose word emerges from the lived experience.
The stories, whose comment here whether it will show the relationship between
the apparent spontaneity of the story, which seems to establish the call to the
hobby and escape from everyday life, the composition and structure, which
requires the involvement of the reflective reader.