Variação Intraespecífica do Lenho de Eugenia uniflora L. em Duas Diferentes Fitofisionomias do Complexo Vegetacional Atlântico

Floresta e Ambiente

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ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Variação Intraespecífica do Lenho de Eugenia uniflora L. em Duas Diferentes Fitofisionomias do Complexo Vegetacional Atlântico

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 4
Autores: Priscila Alves Marques , Cátia Henriques Callado , Claudia Franca Barros, Cecília Gonçalves Costa
Autor Correspondente: Cátia Henriques Callado | [email protected]

Palavras-chave: Myrtaceae, anatomia ecológica, Mata Atlântica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Myrtaceae está entre as principais famílias lenhosas da Floresta Atlântica, destacando-se
Eugenia L. como o gênero de maior riqueza de espécies na família. Eugenia uniflora L. apresenta
grande representatividade em áreas de restinga, seu ambiente natural, e é amplamente cultivada
em outras regiões em função da sua importância econômica. Este estudo investigou a anatomia
do lenho de E. uniflora, crescendo em duas fitofisionomias do complexo vegetacional atlântico
no Estado do Rio de Janeiro. Dezesseis parâmetros anatômicos foram analisados e revelaram
que os elementos celulares dos indivíduos de restinga apresentam maior frequência e são mais
curtos e mais largos, e os raios mais baixos e largos do que os dos indivíduos crescendo na
Floresta Ombrófila Densa. Os resultados mostraram como as condições ambientais influenciam
a estrutura anatômica da madeira e indicam variações intraespecíficas da espécie e de seus
mecanismos de adaptação e de sobrevivência no complexo Mata Atlântica.