Esse artigo tem por objetivo discutir as ações de controle do funcionamento de clubes
esportivos desencadeadas pelos órgãos portugueses de segurança tanto em território
europeu quanto nas colônias africanas de Angola e Cabo Verde entre as décadas de 1940
e 1960. O intuito é lançar um novo olhar sobre o conjunto de embates que marcaram
o contexto colonial, prospectando estratégias de luta menos consideradas nas análises
acadêmicas desses conflitos.