O presente trabalho propõe a discussão acerca da construção cultural da sexualidade frente aos fenômenos sociais que ocorrem conforme o dinamismo contido no convÃvio da agremiação geral e a análise do afeto como valor jurÃdico para galgar alicerce juntamente com os princÃpios da Constituição Federal de 1988, estes utilizados como panacéia para a eliminação da celeuma contida no ordenamento pátrio. A sociedade contemporânea, ainda impõe um padrão heterossexual, apontando tão logo o caráter desviante da homossexualidade. No entanto, prospera a necessidade de regulamentação da união homoafetiva. Interessante ressaltar, a valorização do afeto, que revela que a sexualidade é uma escolha pessoal de como viver, repelindo o padrão ao qual se impõe a sociedade. Há um novo espaço de realização familiar, com fundamento no afeto, que tem valor jurÃdico imensurável para a satisfação das necessidades básicas do ser humano. Os princÃpios constitucionais da Igualdade e Dignidade da Pessoa Humana garantem a desmistificação contida nas uniões homoafetivas, dando respaldo a identidade pessoal de cada indivÃduo, ao livre desenvolvimento de sua personalidade, bem como também ao seu direito de autodeterminação sobre os assuntos que concernem a sua intimidade. Eles propiciam o respeito mútuo independente de sua escolha sexual ou forma de união afetiva. A repercussão no poder midiático aduz aos benefÃcios da aceitação das relações homoafetivas, como forma de regulamentação dos seus Direitos civis e a nova edificação dos pilares da sociedade.