O Brasil é um paÃs com grande vocação florestal, apresentando em torno de 6,8 milhões de
hectares de florestas plantadas e 385 milhões de hectares de florestas nativas. A estrutura
diamétrica de uma floresta, sob o ponto de vista da produção, permite caracterizar e indicar o
estoque de madeira disponÃvel anteriormente a uma exploração, além de fornecer informações
que auxiliem na tomada de decisões sobre a necessidade de reposição florestal. O objetivo do
estudo é analisar o padrão de distribuição por classe diamétrica pelos métodos empÃrico e
estatÃstico, bem como a dinâmica de crescimento de dois fragmentos florestais distintos (nativo
e plantado) situados em Rio Branco, no Estado do Acre. Na floresta plantada de seringueira,
foram realizadas medições a 100% da circunferência e do diâmetro das árvores, sendo os dados
agrupados em classes tanto pelo método estatÃstico como empÃrico. Na floresta nativa, as
árvores de diferentes espécies foram medidas em dez parcelas com área de 500 m2
(10 × 50 m).
A partir da obtenção dos diâmetros, os dados foram agrupados em classes tanto pelo método
estatÃstico como pelo empÃrico. Houve maior concentração de indivÃduos nas classes centrais da
distribuição, fator esse muito comum em florestas plantadas. As florestas plantadas apresentam
uma disposição gráfica que se aproxima de uma curva normal, o que é caracterÃstico desse
tipo florestal. As florestas nativas, geralmente, caracterizam-se por apresentar distribuição
diamétrica decrescente, em forma de ‘J-invertido’, ou seja, maior quantidade de indivÃduos nas
classes de tamanhos menores, sendo que isso vai diminuindo com o aumento das classes.