O presente trabalho contrasta duas formas de relação com o meio hÃdrico no estuário do Amazonas os lagos e a costa. Argumenta-se que a abordagem sobre o ambiente não pode prescindir de um tratamento das relações técnicas, o que envia ao problema do ritmo e do tempo. Ao fim, demonstra-se como nos lagos a pesca de pirarucu envolve relações semióticas, enquanto na costa a relação das técnicas com a maré resultam numa cinética (força, resistência etc.).