Os avanços tecnológicos proporcionaram mudanças em todos os setores da sociedade.
Com o advento da industrialização a organização do trabalho assumiu nova configuração. As
atenções direcionaram-se para a maximização dos resultados através da adequação dos meios de
produção. Entre esses meios de produção encontram-se as pessoas, nesse sentido, tentou-se
adequá-la aos sistemas de produção para se atingir a eficiência interna. Os sistemas mecanicistas
obtiveram êxitos enquanto o ambiente encontrava-se estável e pouco competitivo. Com as
evoluções tecnológicas as pessoas foram gradativamente sendo substituÃdas pelas máquinas nas
tarefas rotineiras e repetitivas. Às pessoas restam as atividades de planejamento, decisão e
controle das operações. Com isso não mais o diferencial tecnológico é que tornam as empresas
lideres do mercado, já que a informatização é acessÃvel a todas as empresas, mas sim o potencial
humano através da utilização da criatividade e das habilidades individuais e grupais das pessoas.
A era que hoje denomina-se de Gestão do Conhecimento visa oportunizar um novo ambiente
organizacional onde as pessoas possam criar e desenvolver novos conceitos para tornar as
empresas competitivas. Para que isso aconteça é necessário rever conceitos e modelos
educacionais ultrapassados que enfatizam a transmissão de informações para uma educação
permanente e que estimule o potencial humano. A nova postura gerencial deve estar direcionada
para o compartilhamento das informações. O administrador da era do conhecimento deve estar
pronto para abandonar modelos de administração inadequados, assumindo nova postura diante da
realidade mutável. As mudanças são imprevisÃveis em intervalo curto de tempo. Por isso, é
necessário pessoas que estejam preparadas para assumir desafios e flexÃveis para adaptar-se as
novas demandas
