Este artigo discute as transformações no comportamento das taxas de
inflação na economia brasileira após a implantação do Plano Real, e atenta para
a conveniência de se tomar o perÃodo coberto por este Plano como tempo
relevante para procedimentos de previsões de taxas em mercado. Mostra, ainda,
que os Ãndices do IBGE passam a melhor refletir as variações dos agregados
monetários, enquanto que aqueles produzidos pela FGV passam a ter um
comportamento aleatório em seus nÃveis originais. Estas observações modificam
as condições de estudo do mercado brasileiro, não aconselhando a utilização dos
indexadores utilizados por diversos autores em estudos cobrindo perÃodos
anteriores ao Plano.