No inÃcio do século XVI começa a ocorrer a fragmentação das ciências, em que a geografia acaba por ser influenciada e passa a sofrer com a dicotomia de geografia fÃsica e humana. Entretanto, com advento dos anos 1970 e a renovação da geografia surge fortemente a necessidade de uma visão mais integrada de uma ciência geográfica que sustente uma visão global do homem e da natureza. Esse movimento busca descobrir novos caminhos, novas propostas, perguntando-se sobre o objeto, o método e o significado da geografia. Entretanto, essa discussão da dicotomia existente na geografia deve tomar novos rumos se considerarmos que a especialização é necessária para o desenvolvimento da ciência e para a formação profissional do geógrafo. Com isso, novas maneiras de se ver os estudos dos fenômenos naturais devem se constituir absorvendo as especializações e que estas sejam utilizadas integradas aos fenômenos humanos, visando uma melhor compreensão das práticas cotidianas. Diante disso, o Estado do Rio de Janeiro sendo um Estado litorâneo que teve sua ocupação organizada a partir de feições costeiras que continuam por influenciar ativamente na economia e na vida das pessoas, tem-se a necessidade de se trabalhar o conteúdo de geomorfologia costeira na educação básica, visto que este não é mencionado nem mesmo no currÃculo mÃnimo do estado do rio de Janeiro. Para tal investigação, foi feito levantamentos bibliográficos sobre o tema, análise do currÃculo mÃnimo da educação básica do Estado do Rio de Janeiro, reflexões embasadas em trabalhos anteriores, pautando-se na perspectiva do método dialético, afim de contrapor as ideias dos autores, buscando uma sÃntese sobre a discussão desta temática.