O objetivo deste artigo é ampliar a compreensão do exercÃcio da gestão como fenômeno coletivo, resultante de práticas construÃdas pelos sujeitos organizacionais. O fio condutor foi a conceituação de Certeau (2009) sobre a vida cotidiana, locus onde sujeitos sociais desenvolvem “artes do fazerâ€, por meio de suas práticas. O estudo empÃrico foi realizado em uma escola pública de ensino fundamental, neste artigo, denominada como Mirante, componente do sistema de educação básica do municÃpio de Vitória (ES). A estratégia metodológica foi baseada no método etnográfico, desenvolvida por meio de observação direta, complementada por entrevistas e documentos formais. A pesquisa mostra que as “funções administrativas†(FAYOL, 1970) são (re)construÃdas socialmente, apropriadas que são por meio de práticas, resultantes das ações cotidianas de sujeitos praticantes no seio da escola. Os resultados apontam a complexidade das “artes do fazer†gestão, fenômeno este que é coletivo e não exclusivo da ação de um gestor.