Obra máxima de Jean-Paul Sartre, O ser e o nada representa a sÃntese de uma pauta filosófica rica e variada, delineada difusamente desde seus primeiros escritos. Em 2013, sua publicação completa 70 anos. Para além do simbolismo, essa data se insere num quadro de redescoberta paulatina do pensamento sartriano, após anos de ostracismo. Por isso, propomo-nos a indagar: em que esse pensamento ainda pode nos ser atual? Isto é, o que a experiência filosófica do ensaio de 1943 tem a nos dizer ainda hoje? Iniciar uma reflexão sobre essas questões, em conformidade com uma apreensão crÃtica de nossa realidade, é o objetivo deste artigo.
Masterpiece of Jean-Paul Sartre, Being and Nothingness represents the synthesis of a rich and varied philosophical agenda, outlined diffusely from his earliest writings. In 2013, its publication reaches 70 years. Beyond the symbolism, that date falls within a framework of gradual rediscovery of Sartrean thought, right after some years of ostracism. That’s why we intend to ask: in which measure that thought can still be present for us? That is, what does the philosophical experience of 1943 essay have to tell us today? Starting a discussion on these issues, according to a critical apprehension of our reality, is the purpose of this article.