Da gestão ambiental à educação ambiental: as dimensões subjetiva e intersubjetiva nas práticas de educação ambiental

Pesquisa em Educação Ambiental

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ISSN: 2177580x
Editor Chefe: Luiz Carlos Santana
Início Publicação: 30/11/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Da gestão ambiental à educação ambiental: as dimensões subjetiva e intersubjetiva nas práticas de educação ambiental

Ano: 2013 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Daniel Fonseca de Andrade, Marcos Sorrentino
Autor Correspondente: D. F. de Andrade | [email protected]

Palavras-chave: subjetividade, intersubjetividade, ações ambientais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é demonstrar que os objetivos dos processos de educação ambiental, diferentemente daqueles das práticas de gestão ambiental, devem se encontrar nas dimensões subjetiva e intersubjetiva da vida, e não na objetiva. Para desenvolver tal argumento, discorre sobre a formação do pensamento na era moderna e sua consequente objetificação, que relegou a subjetividade e a intersubjetividade a um segundo patamar de importância na compreensão sobre a realidade. Em um segundo momento, o artigo trata das limitações do objetivismo e a emergência da complexidade, que propõe uma nova lógica para se olhar e compreender o mundo e os fenômenos. As implicações dessas duas correntes de pensamento para a educação ambiental são, então, analisadas. Por fim, o artigo sugere cinco conceitos – identidade, comunidade, felicidade, diálogo e potência de agir – considerados como boas portas de entrada para o alcance das realidades subjetiva e intersubjetiva por práticas de educação ambiental.



Resumo Inglês:

The objective of this paper is to demonstrate that the objectives of environmental education processes, differently from those of environmental management, must be placed within the subjective and intersubjective dimensions of life, not in the objective one. To unpack such argument, the paper makes an account of the formation of modern thought and its consequent objectification, which relegated subjectivity and intersubjectivity to a second level of importance in the understanding of reality. Secondly, the paper deals with the limitations of objectivism and the emergence of complexity, which puts forth a new logic to look at and comprehend the world and its phenomena. The implications of both trends for environmental education are then analyzed. Finally, this paper suggests five concepts – identity, community, happiness, dialogue, and power of acting – considered as good entry points to reach subjective and intersubjective realities by environmental education practices.