O termo indústrias criativas surgiu nos anos 1990 como um esforço para concentrar, em um mesmo conceito, atividades que possuem a criatividade como insumo produtivo básico (a exemplo das artes, arquitetura, filme, música, teatro, gastronomia, etc.). Desde então, diversos paÃses e regiões têm-se utilizado do termo para fomentar suas indústrias criativas e gerar desenvolvimento econômico (principalmente por meio da criação de emprego e renda). Tendo em vista esse cenário, o objetivo desse texto é discutir, sob um viés teórico, as possÃveis contribuições da economia polÃtica da comunicação para a compreensão e análise das indústrias criativas, particularmente as de mÃdia. Não se busca negar ou criticar a validade do termo indústrias criativas, mas sim propor questões e perspectivas de análise, por meio de uma revisão bibliográfica acerca das indústrias criativas e da economia polÃtica da comunicação.