Podem Indivíduos e Suas Práticas Promoverem Aprendizagem Social?

Teoria e Prática em Administração (TPA)

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Universidade Federal da Paraíba, Campus I CCSA - PPGA - Programa de Pós-Graduação em Administração - Jardim Cidade Universitária
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ISSN: 2238104X
Editor Chefe: Prof. Dr. Francisco José da Costa
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

Podem Indivíduos e Suas Práticas Promoverem Aprendizagem Social?

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: A. M. Nicolini
Autor Correspondente: A. M. Nicolini | [email protected]

Palavras-chave: aprendizagem, aprendizagem organizacional, comunidades de prática, mestres, aprendizes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Há um interesse crescente em entender como pessoas e organizações aprendem a desempenhar melhor suas atividades diárias. Pesquisadores e práticos discutem se a aprendizagem organizacional seria simplesmente a soma dos saberes adquiridos pelos seus trabalhadores ou se essa combinação de conhecimentos individuais mediados pela prática promoveria uma potencialização dos saberes organizacionais. Nesse contexto, emerge o conceito de comunidades de prática, que são grupos sociais que surgem espontaneamente e carregam a história da aprendizagem desse grupo na sua prática laboral. Este artigo se propõe a discutir esse conceito a partir da visão seminal de Lave e Wenger (1991) e da incorporação de outros pesquisadores que se propuseram a construí-lo, a partir dos trabalhos coletados em bases de dados como Capes, Scielo e Ebsco. O texto categoriza os argumentos sobre comunidades de prática segundo sua definição, delimitação e dimensões componentes, para entender posteriormente como se dá a aprendizagem no seio dessas comunidades sociais e qual o papel de mestres e aprendizes nesse processo.



Resumo Inglês:

There’s a growing interest in understanding how people and organizations learn to perform in a better way their daily activities. Researchers and practioners discuss if organizational learning would merely be the sum of acquired knowledge by its workers or if the combination of individual knowledge mediated by the practice would promote a potentiation of organizational knowledge. In this context emerges the concept of communities of practice, which are social groups that spontaneously appear into the organization and carry the group learning history in their work practices. This paper aims to discuss the concept of communities of practice according to Lave & Wenger (1991) and the following authors who proposed arguments to argue it. The papers were collected in databases like brazilian Capes, Scielo and Ebsco. The text categorizes arguments about communities of practice according to their definition, delimitation and dimensions, to understand how learning takes place within these social communities and what’s the role of masters and apprentices in this process.