A isotretinoÃna é quimicamente conhecida como ácido 13-cis-retinóico, que é um composto derivado da vitamina A, sendo indicada em diversas dermatoses, principalmente na acne nodulocÃstica, como ainda na ptirÃase rubra pilar, dermatite seborreica, psorÃase pustular, quimioprevenção do câncer e foliculites. Este estudo trata de uma revisão de literatura sobre a isotretinoÃna com o objetivo de descrever suas propriedades quÃmicas e fÃsicas, bem como sua farmacocinética e farmacodinâmica, ressaltando suas reações adversas, alterações laboratoriais e farmacovigilância; e evidenciar a importância do farmacêutico no controle da utilização deste fármaco. No Brasil, houve o inÃcio de pesquisas a partir do uso do medicamento em 1982. Suas propriedades farmacológicas descritas foram a diminuição do tamanho das glândulas sebáceas, consequentemente diminuindo a produção de sebo; a inibição da formação e números de comedões; combate ao microrganismo Propionibacterium acnes, responsável pelo processo inflamatório cutâneo e pela estimulação da produção de anticorpos. Seus efeitos adversos relatados são vários, sendo a teratogenicidade o principal, o que torna imprescindÃvel a conscientização do paciente dos riscos de sua utilização. Pertence à lista C2 de Substâncias Retinóicas da Portaria 344/1998, estando sujeita a sua prescrição em Receituário de Controle Especial em duas vias. Ao avaliar os riscos do uso desse fármaco, o farmacêutico tem o papel de promover a Atenção Farmacêutica, evidenciando ao paciente as possÃveis reações adversas, na busca da minimização dos riscos e efetiva concretização do tratamento, mediante suas orientações no ato da dispensação e do monitoramento farmacoterapêutico.