Estratificação do risco cardiovascular em adultos jovens: relação com pressão arterial, antropometria e achados bioquímicos

Ano: 2014 | Volume: 6 | Número: 3

Autores: E. B. Gomes, T. M. M. Moreira

Palavras-chave: Doenças cardiovasculares, Risco, Enfermagem, Adulto jovem, estudantes

Resumo Português:

Objetivo: estratificar o risco cardiovascular de adultos jovens pelo Escore de Risco Framingham (ERF) e
relacioná-lo à pressão arterial, dados antropométricos e bioquímicos. Método: estudo quantitativo,
realizado com 351 escolares adultos jovens de 12 escolas públicas em Juazeiro do Norte – Ceará,
selecionados aleatoriamente, estratificados por escola e turno. Os dados sociodemográficos foram
coletados por questionário, seguido da verificação objetiva da pressão arterial e circunferência abdominal (CA). A coleta de material e análise bioquímica, medida de peso e altura, foram realizadas em laboratório contratado. Resultados: foi constatado ter maioria feminina, mestiça, conciliando estudo e trabalho. Foi pequeno o risco dos adultos jovens pelo ERF, porém, estatisticamente significativo, entre ERF e pressão arterial diastólica, CA, índice de massa corporal e colesteróis HDL, LDL e triglicerídeos. Conclusão: quantificar riscos cardiovasculares em adultos jovens pode subsidiar ações de enfermagem relevantes na promoção da saúde cardiovascular.