O presente artigo visa refletir sobre os estudos acerca do universo sociocultural e politico de
Moçambique, adotando como corpus a obra Pensatempos de Mia Couto, em que o artista da
palavra publica uma série de artigos de opinião. Nosso intuito é, desse modo, trazer para o
centro das discussões um viés pouco conhecido no Brasil de um autor amplamente debatido por
sua produção romanesca. Temas como colonialismo, oralidade, tradição e modernidade
perpassam os textos analisados com aporte teórico em pesquisadores como Hampâté Bâ,
Francisco Noa, Inocência Mata, dentre outros.