No presente artigo busca-se mostrar elementos do romance que fariam parte de uma concepção
de nação literária proposta por Machado de Assis, assim como na escritura clássica, onde a
mulher é envolvida como metáfora da nação por um não heroÃsmo cultural, assim como no mito
da Helena grega, analisando-a com uma abordagem do feminino mÃtico como imagem de nação,
identificando no romance uma narrativa de nação, discutindo a retórica da morte e da perda
refletido em uma nação literária e observando o pseudo-incesto como metáfora da dramatização
cultural da nação. O romance reflete a estrutura social da época, trazendo uma personagem
submissa e marcada com esses caracteres românticos, retratando um pouco a vida da mulher na
sociedade carioca e burguesa de então. É um reflexo social dessa época, traz uma personagem
submissa e marcada com esses caracteres românticos. A obra é uma apoplexia fulminante ao
projeto literário romântico como ideário de nação.