OBJETIVO:
Analisar o efeito da fadiga muscular induzida por exercÃcio isotônico ativo-resistido de extensão de joelhos em intensidade moderada na resposta estabilométrica em apoio unipodal em universitários saudáveis, praticantes de treinamento resistido.
MÉTODO:
Para tanto, 11 jovens universitários saudáveis foram submetidos ao teste de 1-RM, avaliação estabilométrica pré e pós-intervenção e protocolo de indução à fadiga muscular utilizando a extensão do joelho como tarefa fatigante. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados e o teste de Wilcoxon para as comparações entre os parâmetros estabilométricos pré e pós-indução à fadiga muscular com nÃvel de significância estipulado em p≤0,05, enquanto a estatÃstica descritiva foi aplicada para caracterizar a idade, estatura, massa corporal e o Ãndice de massa corporal (IMC).
RESULTADOS:
O grupo apresentou 23,1±2,7 anos; 1,79,2±0,07 m; 75,6±8,0 Kg; 23,27±3,71 Kg.m-2; 3,36±1,12 número de dias de atividade/semana; 1RM: 124,54± 22,07 kg; 60% de 1-RM: 74,72±13,24 Kg. A oscilação do centro de pressão (CP) médio-lateral pré e pós-fadiga, respectivamente, foi de 2,89±0,89 mm e 4,09±0,59 mm, enquanto a oscilação ântero-posterior foi de 2,5±2,2 mm e 4,09±2,26 mm. Encontrou-se diferença na largura de oscilação do CP nas direções ântero-posterior e médio-lateral entre as condições pré e pós-fadiga, p=0,04 e p=0,05, respectivamente.
CONCLUSÕES:
Portanto, o estudo demonstrou que a fadiga muscular altera o controle postural, especialmente na excursão médio-lateral e ântero-posterior do CP.
Palavras-Chave: reabilitação; fadiga muscular; exercÃcio; equilÃbrio postural
OBJECTIVE:
This study sought to analyze the effect of muscle fatigue induced by active isotonic resistance training at a moderate intensity by measuring the knee extension motion during the stabilometric response in a single-leg stance among healthy university students who perform resistance training on a regular basis.
METHOD:
Eleven healthy university students were subjected to a one-repetition maximum (1RM) test. In addition, stabilometric assessment was performed before and after the intervention and consisted of a muscle fatiguing protocol, in which knee extension was selected as the fatiguing task. The Shapiro-Wilk test was used to investigate the normality of the data, and the Wilcoxon test was used to compare the stabilometric parameters before and after induction of muscle fatigue, at a significance level of p≤0.05. Descriptive statistics were used in the analysis of the volunteers' age, height, body mass, and body mass index (BMI).
RESULTS:
The sample population was 23.1±2.7 years of age, averaged 1.79.2±0.07 m in height and 75.6±8.0 Kg in weight, and had a BMI of 23.27±3.71 Kg.m-2. The volunteers performed exercises 3.36±1.12 days/week and achieved a load of 124.54±22.07 Kg on 1RM and 74.72±13.24 Kg on 60% 1RM. The center of pressure (CoP) oscillation on the mediolateral plane before and after fatigue induction was 2.89±0.89 mm and 4.09±0.59 mm, respectively, while the corresponding values on the anteroposterior plane were 2.5±2.2 mm and 4.09±2.26 mm, respectively. The CoP oscillation amplitude on the anteroposterior and mediolateral planes exhibited a significant difference before and after fatigue induction (p=0.04 and p=0.05, respectively).
CONCLUSIONS:
The present study showed that muscle fatigue affects postural control, particularly with the mediolateral and anteroposterior CoP excursion.
Key words: rehabilitation; muscle fatigue; exercise; postural balance