O corpo é, para muitos, um grande desconhecido. A omissão para explorar e conhecer o próprio corpo tem inÃcio na infância, desenvolvendo-se a partir daà a idéia de que as relações com o corpo não precisam ser tão próximas, tão Ãntimas, distanciando o sujeito daquilo que lhe é deveras importante. O autocontato é, implicitamente, cerceado. A velhice chega, e é o corpo que envia sinais de declÃnio, modificando formas e impondo limites. Em tempos onde se exalta o culto ao corpo, o belo é visto e o envelhecido, ignorado, como se um corpo envelhecido representasse descuido. Tal comportamento coletivo produz uma subjetividade cada vez mais reduzida à dimensão da imagem, o que promove uma crise identitária do velho.
The body is for many people a mystery. The omission to explore and to know the own body
begins in the childhood and develops from the idea that the relations with the body don’t need to be so close, with intimacy, in this matter take the individual away from what would be really important for the person. The self-contact is implicitly. When people get old, the body gives the signs of decline, changing shapes and putting some limits. In time when people exalt the cult of the body, the beauty is seen and the old is ignored, as if an old body means something that is not been cared. This collective behavior produces subjectivity each time more reduced to the dimension of the image, what promotes a crisis of identity of the elderly people.