Influência do Estado Nutricional no Desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares em Mulheres Fisicamente Ativas

Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde

Endereço:
Rua Marselha, 591 Jardim Piza
Londrina / PR
86041-140
Site: http://revista.unopar.br/biologicaesaude/
Telefone: (43) 3371-7931
ISSN: 15172570
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Influência do Estado Nutricional no Desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares em Mulheres Fisicamente Ativas

Ano: 2013 | Volume: 15 | Número: Especial
Autores: C. E. Mazura, M. D. Fernandes, C. C. Motta, D. Novello
Autor Correspondente: D. Novello | [email protected]

Palavras-chave: Mulheres. Antropometria. Doenças Cardiovasculares.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, a obesidade e as doenças cardiovasculares (DCV) são frequentes na população em geral, em especial no gênero feminino. O objetivo desse estudo consistiu em avaliar o perfil nutricional e o risco para DCV em mulheres fisicamente ativas. Participaram da pesquisa 70 mulheres, em sua maioria, adultas e que frequentavam um grupo de exercícios aeróbicos regulares. Foram aferidas medidas de peso, altura, pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão-cintura estatura (RCE), além de inquérito dietético por meio do dia alimentar habitual. As variáveis foram analisadas através de razão de prevalências e correlação. Quanto ao perfil nutricional, a maior parte encontrou-se em sobrepeso/obesidade (48,6%). O risco para DCV segundo CC e RCE, foi considerado elevado (74,3 e 71,3%, respectivamente), além disso, essas variáveis correlacionaram-se com o IMC e a idade das participantes. A pressão arterial apresentou-se elevada pelos parâmetros avaliados. A ingestão protéica mostrou-se excessiva, enquanto que o consumo diário de calorias estava insuficiente. Através dos resultados obtidos, pode-se perceber que, apesar de realizarem atividade física regular, as mulheres estavam com sobrepeso/obesidade, além de risco para DCV e hábitos alimentares inadequados. O profissional nutricionista pode ser inserido nesse contexto, a fim de melhorar o perfil nutricional e alimentar dessas mulheres.