O desenvolvimento de habilidades docentes pressupõe ações que proporcionem maior responsabilidade e autonomia à aprendizagem. Uma dessas ações é a promoção de atividades autoavaliativas, permitindo consciência da situação da aprendizagem e planejamento de intervenções. Este estudo concentrou-se em determinar o potencial autorregulatório, nas práticas autoavaliativas, realizadas em um curso de Pedagogia. A pesquisa, de abordagem qualitativa, na modalidade estudo de caso, contou com a participação de 56 discentes, do último ano do curso de uma universidade pública paranaense. As informações dos questionários e entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo, permitindo constatar que a maioria dos participantes tem consciência das finalidades da autoavaliação, mas vivenciam a proposição de atividades autonotativas, ou seja, de atribuição de nota para compor média. As práticas realizadas não proporcionam o desenvolvimento de habilidades autorregulatórias.
The development of teacher skills estimates actions which provides more responsibility and autonomy towards learning. One of these actions is to promote self-assessment activities, contributing to better awareness of one’s own learning and planning of interventions. This study focused on determining the potential for self-regulation of learning in self-assessment practices carried out in an undergraduate Pedagogy course. The research is qualitative, using the case study technique. Fifty-six students from the final year of the course at a public university in Paraná participated in the study. Information from questionnaires and interviews was submitted for content analysis, revealing that most participants were aware of the purposes of self-assessment, but they were found to be conducting self-grading activities, which consists on grading one’s own work in order to calculate a grade point average. The practices performed in the course do not encourage the development of self-regulatory skills.