Análise de Eventos Extremos na Região Amazônica
Revista Brasileira de Geografia Física
Análise de Eventos Extremos na Região Amazônica
Autor Correspondente: T. S. dos Santos | [email protected]
Palavras-chave: SPI, Amazônia, Seca, Chuva.
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Resumo Português:
A frequência de eventos severos e extremos de seca e chuva na Amazônia foi analisada utilizando o Ãndice de Precipitação Normalizada (SPI) nas escalas de 6 (sazonal estação seca/chuvosa) e 12 meses (interanual). A frequência de eventos secos e chuvosos é importante para a climatologia da região, que é considerada um regulador climático global. Para isso foram selecionadas as séries climatológicas, de 1925 a 2000, de seis localidades da região Amazônica: Belém, Cuiabá, Iauretê, Manaus, Porto Velho, Taguatinga. Os SPIs, 6 e 12, que quantificam excesso ou déficit de chuva, nestas duas escalas de tempo, foram calculados a partir dos ajustes de distribuição gama, pelo método da máxima verossimilhança à s médias móveis de 6 e 12 meses das precipitações mensais. Esses foram computados a partir da normalização das probabilidades gama, pelos seus respectivos desvios padrões. As séries temporais dos SPIs 6 e 12, mostram longos perÃodos de oscilação entre eventos secos e chuvosos. A frequência decenal de ambos SPIs indica variações entre as décadas mais chuvosas e secas nos municÃpios estudados. As décadas mais chuvosas e secas são periódicas para as duas escalas de tempo analisadas em todas as estações, exceto Iauretê.