Este trabalho aborda uma concepção relacional entre colonizador e colonizado e alguns silenciamentos históricos impostos à Ãfrica, a partir do romance Sétimo juramento, de Paulina Chiziane (2000). Primeiramente, volta-se à construção do discurso colonialista nas reflexões Shoahat e Stam (2006), remetendo aos estereótipos culturais acerca de Ãfrica e da sua transformação em preconceitos sobre o continente. Depois, objetiva-se ver como a ficção de Chiziane rompe com os silenciamentos de Ãfrica, trazendo à tona uma tradição oral moçambicana que sofreu processo de apagamento ao longo da história.
Este trabajo aborda una concepción relaccional entre colonizador y colonizado y algunos silenciamentos históricos impuestos a Ãfrica, a partir de la novela Sétimo juramento, de Paulina Chiziane (2000). Primeramente, se vuelta a la construcción del discurso colonialista baseándose en las reflexiones de Shoahat y Stam (2006) que remiten a los estereotipos culturales acerca de Ãfrica y de su transformación en prejuicios sobre el continente. Después, se objetiva ver cómo la ficción de Chiziane rumpe con los silenciamentos de Ãfrica, elevando una tradición oral mozambicana que sufrió un proceso de borramento a lo largo de la Historia.