Análise do Comportamento Espectral da Floresta Estacional Decidual no Parque Estadual Lapa Grande
Revista Brasileira de Geografia Física
Análise do Comportamento Espectral da Floresta Estacional Decidual no Parque Estadual Lapa Grande
Autor Correspondente: C. V. M. Nery | [email protected]
Palavras-chave: Mata Seca, Fenologia, MODIS.
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Resumo Português:
O bioma cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira, ocupando uma área de aproximadamente dois milhões de km², carrega o tÃtulo de patrimônio natural do estado de Minas Gerais devido à grande biodiversidade endêmica, possui várias fitofisionomias, uma delas é a Floresta Estacional Decidual também denominada de Mata Seca. Encontrada em uma região vulnerável do norte de minas, a mata seca representa um refúgio para a biodiversidade local, além de manter a preservação do solo e recursos hÃdricos existentes numa região de clima árido. Diante da importância da preservação e manutenção da mata seca o objetivo desse trabalho é analisar o comportamento espectral da floresta estacional decidual na Unidade de Conservação e Proteção Integral do parque estadual Lapa Grande localizado no municÃpio de Montes Claros/MG, utilizando-se os Ãndices de vegetação, NDVI e EVI, derivados do produto MOD13Q1 do sensor MODIS e análise por componentes principais (PCA), durante o perÃodo de seis anos. Diante dos resultados apresentados foi possÃvel verificar por meio da PC2, as variabilidades médias da fitofisionomia Floresta Estacional Decidual e por meio dos Ãndices de vegetação NDVI e EVI, o comportamento espectral da vegetação, com valores mais altos correspondentes a perÃodos chuvosos e comportamento antagônico em perÃodos de seca, sendo apenas o ano de 2011 a apresentar comportamento diferente devido a um veranico no mês de fevereiro. Assim, verificou-se que o comportamento da vegetação pode ser estudado pelos Ãndices NDVI e EVI e que o uso da ACP permitiu avaliar a variabilidade da fitofisionomia da Mata Seca.