Este artigo versará sobre o ponto de vista de Virginia Woolf acerca da evolução do romance, ou melhor, da arte da ficção, como a própria denomina, em alguns ensaios presentes no livro Granite and rainbow (1975), obra com vinte e cinco artigos editados postumamente por Leonard Woolf. Tais ensaios retratam um pouco do pensamento woolfiano que será confrontado com a construção do romance To the lighthouse, publicado em 1927. Dialoga-se, ainda, com as categorias teóricas utilizadas por Erich Auerbach, Georg Lukács e Walter Benjamin que podem complementar a compreensão, sobretudo, do narrador e do romance.
This article deals with the Virginia Woolf’s point of view about the novel evolution, or rather, the art of fiction, as she herself names in the book Granite and Rainbow (1975), which is a work with twenty-five essays edited posthumously by Leonard Woolf. Such essays portrait some of woolf´s thought that will be spared with the novel construction in To the Lighthouse, published in 1927 by the same authoress. We dialogue also with the teorethical categories used by Erich Auerbach, Georg Lukács e Walter Benjamin that can complement the comprehension, specially, of the narrator and the novel.