Dado que os mercados de ações podem funcionar como um espelho da economia, explora-se a sensibilidade dos retornos de ações de empresas-setores especÃficos aos impactos de notÃcias macroeconómicas refletindo diferentes ambientes económicos para os mercados do UK, EUA, Alemanha, Japão e Austrália entre Março de 1993 e Fevereiro de 2013 usando dados mensais. Os resultados obtidos sugerem que os investidores precisam de estar atentos aos movimentos do Ãndice de mercado pois este parece ser o melhor indicador previsional dos retornos de ações tanto de empresas individuais como de setores em paÃses desenvolvidos. O sentimento influencia os retornos das empresas individuais no sector das “utilitiesâ€, mesmo sendo estes considerados de crescimento limitado e ganhos estáveis para o UK, EUA e Austrália, evidenciando a relevância de incluir a variável confiança do consumidor. Novidades relacionadas com a produção industrial parecem não ter qualquer influência nos retornos de empresas e de setores, e assim não afetam as decisões dos investidores nos paÃses desenvolvidos. Relativamente ao Japão, os resultados parecem indiciar que quanto maior for a necessidade de importações de petróleo de um paÃs, superior será o impacto positivo de alterações do preço do petróleo sobre os retornos das empresas. Finalamente, a taxa de juro sem risco não mostra evidência de impacto nos retornos por sector independentemente do paÃs em análise. Para as economias desenvolvidas, conseguimos confirmar resultados prévios de que as ações não conseguem cumprir a função de cobertura de risco face à inflação.
Given that stock markets may act as an economy mirror, it is explored the sensitivity of company-sector-specific stock returns to macroeconomic news reflecting different economic environments for the UK, US, Germany, Japan and Australian markets between March 1993 and February 2013 using monthly data. Results seem to indicate that portfolio investors need to be aware that movements in the market index is the best predictor to forecast stock returns of individual companies and sectors in developed economies. Sentiment influences individual company’s returns of the utilities sector, even if these are considered of limited growth and stable earnings, for UK, USA and Australia, turning investor confidence a relevant variable to be included. Information increases about industrial production have no influence on company and sector stocks, thus not affecting investor’s decision in developed countries. As for Japan, results seem to indicate that the higher the need of oil imports of a country, the higher will be the positive impact of oil price changes over company returns. Finally, the riskless interest rate has no effect on sector stock returns independently of the country under analysis. For developed economies, we confirm the finding that stocks cannot be used as a hedge against inflation.