Os corpos e o jornal

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Os corpos e o jornal

Ano: 2006 | Volume: 0 | Número: 14
Autores: Beatriz Marocco
Autor Correspondente: Beatriz Marocco | [email protected]

Palavras-chave: controle social, modo de objetivação jornalística, análise dos discursos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto ocupa-se do modo de objetivação jornalística. Situa-se em uma estreita faixa de tempo, entre o final do século XIX e início do século passado, onde explora, com as ferramentas conceptuais e metodológicas da análise foucaultiana dos discursos, um corpus de cerca de 200 fragmentos publicados por jornais de Porto Alegre dessa época. A análise desses discursos mostra como o jornalismo daquele tempo, ou o que pode ser considerado um modo de objetivação jornalística, pretende sequestrar e corrigir os corpos no espaço da página, e aponta para a possibilidade de que fora da página, no espaço social, essas mesmas notas jornalísticas possam ser um instrumento de controle da sociedade.



Resumo Inglês:

This text describes the journalistic way of individuals objectification. It is situated in a narrow band of time, between the end of XIXth century and the beginning of XXth century, where it explores, with the tools of the discourse analysis, a corpus of about 200 pieces of texts published by the press of Porto Alegre of that time. The discourse analysis shows how journalism kidnaps the bodies and corrects them in the page, pointing toward the possibility that the news could be an instrument of social control.



Resumo Espanhol:

Este texto trata del modo de objetivación periodística. Se sitúa en una estrecha franja de tiempo, entre fines del siglo XIX e inicios del siglo pasado, en la que explora, con las herramientas conceptuales y metodológicas del análisis foucaultiano de los discursos, un corpus de 200 fragmentos publicados en los diarios de Porto Alegre de esa época. El análisis de esos discursos muestra cómo aquel periodismo, o lo que se puede considerar un modo de objetivación periodística, intenta secuestrar y corregir los cuerpos en el espacio de la página, y apunta hacia la posibilidad de que fuera de la página, en el espacio social, esas mismas notas periodísticas puedan ser un instrumento de control social.