O corpo intersex e a politização do abjeto em XXY

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O corpo intersex e a politização do abjeto em XXY

Ano: 2011 | Volume: 0 | Número: 25
Autores: Leandro Colling, Matheus Araujo dos Santos
Autor Correspondente: Leandro Colling | [email protected]

Palavras-chave: intersex, cinema, queer, abjeção

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O que nos pode dizer o corpo intersex? Como este debate se amplia ao tratarmos de sua representação nos meios de comunicação, especialmente no cinema? No presente trabalho, a partir do filme XXY, dirigido por Lucia Puenzo, problematizamos estas e outras questões relacionadas aos corpos e desejos desviantes. Com um discurso subversivo e antipatologizante, XXY propõe um olhar atento em relação às subjetividades de tais vivências. Defendemos que o filme, em ressonância com os estudos queer, está atento para a politização dos corpos abjetos.



Resumo Inglês:

What can the intersex body tell us? How does this issue get more complex if we think about its representation in the media, specially in cinema? In this article, starting from Lucia Puenzo's XXY, we pose these and other questions related to deviant bodies and desires. With a subversive and non- pathologizing discourse, XXY proposes a careful look at the subjectivities of these experiences. We argue that the film, in resonance with the queer studies, is alert to the politicization of the abject bodies.



Resumo Espanhol:

¿Qué nos puedes decir el cuerpo intersex? ¿Cómo el debate se amplía se pensarmos en su representación en los medios de comunicación, especialmente en el cine? En este estudio, a partir de XXY, película dirigida por Lucía Puenzo, se discuten estos y otros temas relacionados con los cuerpos y deseos desviantes. Con un discurso subversivo y anti-patológico, XXY propone un ojo vigilante sobre la subjetividad de tales
experiencias. Sostenemos que la película, así como los estudios queer, es consciente de la politización de los cuerpos abyectos.