Dyckia agudensis é uma espécie endêmica, que ocorre no morro Agudo, municÃpio de
Agudo (RS), considerada ameaçada de extinção. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo de micropropagação para esta espécie a fim de auxiliar na sua conservação. As sementes foram desinfestadas e germinadas in vitro. Após 15 dias da semeadura, as plântulas foram submetidas aos tratamentos de 0; 0,5; 1,0 ou 2,0 mg.L-1 de BAP e AIB (concentrações iguais), suplementados ao meio MS, adicionado de 2 ml.L-1 de vitaminas Fuji, 30 g.L-1 de sacarose e solidificado com 6 g.L-1 de agar. Após 60 dias, as plântulas foram colocados em meio para a multiplicação e regeneração, constituÃdo do meio MS com 2 ml.L-1 de vitamÃnas Fuji, 30 g.L-1 de sacarose, 0,5 mg.L-1 de BAP e solidificado com 7 g.L-1 de agar. Para o enraizamento foi usado o meio MS sem reguladores de crescimento. No processo de assepsia obteve-se 85% de desinfestação. Os efeitos das concentrações iguais de BAP e AIB sobre as plântulas seguiram regressões quadráticas, sendo positivas para as caracterÃsticas número de brotos e de gemas e percentagem de entumescimento e negativa para a percentagem de enraizamento. A máxima eficiência obtida para estas caracterÃsticas permaneceu próxima de 1,0 mg.L-1 de BAP e AIB. A fase de multiplicação seguiu juntamente com a regeneração. Os brotos posteriormente isolados enraizaram sem a presença de reguladores de crescimento. Os clones foram aclimatizados em um sistema hidropônico durante 15 dias e posteriormente transferidos para substrato.