O presente trabalho tem como objetivo encontrar uma explicação teórica para o fenômeno produtivo/comercial denominado Feira da Sulanca situado no Agreste de Pernambuco o qual começou a ser configurado nas décadas de 1950 e 1960. Para tal esforço lançamos mão das Teorias do desenvolvimento, dos enfoques na dependência e da marginalidade e da bibliografia especializada na informalidade. Utilizamos também a literatura sobre o desenvolvimento socioeconômico e polÃtico do Brasil no século XX, mais especificamente até a década de 1980, para poder compreender o contexto. Temos como hipótese que o fenômeno sulanca se configurou a partir de uma massa marginal formada durante o segundo momento do capitalismo dependente, no perÃodo do fordismo periférico, sob forte relação com as práticas das feiras livres do Agreste pernambucano.