Este estudo analisou a implementação da PolÃtica Nacional de Humanização nas unidades básicas de saúde de Porto Alegre. Centramos a análise no uso da discricionariedade pelos atores responsáveis pela implementação. Interessou investigar como suas decisões e ações contribuÃram para a adaptação da polÃtica pública e, consequentemente, seu redesenho. Averiguou-se que os implementadores, diante da falta de treinamento nos marcos da polÃtica, da percepção de carência de recursos e do baixo grau de apoio, forjaram um entendimento peculiar dos objetivos e das estratégias da polÃtica pública. Eles criaram uma visão do que seria “humanizar†os serviços ajustada à s preferências e necessidades locais. A polÃtica implementada diferiu da polÃtica formal. Contudo foi essa adaptação que permitiu a implementação de fato.
This study examined the implementation of the National Policy of Humanization in
basic health units in the city of Porto Alegre (Brazil). We focus the analysis on the use of
discretion by the actors responsible for implementation. It was our interest to investigate
how their decisions and actions contributed to the adaptation of public policy and,
consequently, its redesign. Given the lack of training in the framework of the policy, the
findings show that the implementers’ perception of shortage of resources and low level of
support, forged a unique understanding of the goals and strategies of the public policy. They
created a vision of what would be “to humanize†services, tailored to local preferences and
needs. The implemented policy differed from formal policy. However, the implementation of
the policy was made possible precisely due to this adaptation.
Este estudio analizó la implementación de la PolÃtica Nacional de Humanización en las
unidades básicas de salud de Porto Alegre. Centramos el análisis en el uso de la
discricionariedad por los actores responsables por la implementación. Interesó investigar
como sus decisiones y acciones contribuyeron para la adaptación de la polÃtica pública y,
consecuentemente, su rediseño. Se averiguó que los implementados, delante de la falta de
entrenamiento en los marcos de la polÃtica, de la percepción de carencia de recursos y del
bajo grado de apoyo, forjaron un entendimiento peculiar de los objetivos y estrategias de
la polÃtica pública. Ellos criaron una visión de lo que seria “humanizar†los servicios
ajustada a las preferencias y necesidades locales. La polÃtica implementada diferió de la
polÃtica formal. Sin embargo, fue esa adaptación que permitió la implementación de hecho.