Avaliando reformas da gestão pública: uma perspectiva internacional

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ISSN: 2357-8017
Editor Chefe: Pedro Luiz Costa Cavalcante
Início Publicação: 31/10/1937
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Administração

Avaliando reformas da gestão pública: uma perspectiva internacional

Ano: 2002 | Volume: 53 | Número: 3
Autores: C. POLLITT, G. BOUCKAERT
Autor Correspondente: C. POLLITT | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Avaliar as reformas da gestão pública numa perspectiva internacional é um exercício
científico difícil e problemático. Cinco problemas parecem emergir: a unidade de análise para
uma comparação internacional é menos óbvia do que parece. Níveis de governo são diferentes
de setores e de instrumentos e processos específicos. A unidade de sentido é o segundo
problema, pois pode ser que uma agência não seja uma agência. A ausência e a qualidade dos
dados, além das séries temporais constituem outro conjunto de problemas. A multiplicidade
de critérios para se definir a reforma e a imponderabilidade da mudança são um outro problema
metodológico. Em todo caso, é possível desenhar um quadro rústico e classicar os esforços de
reforma em termos de quatro estratégias principais (4 Ms): manter, modernizar, “mercadificar”
e minimizar. Isto nos permite falar de “resultados” mesmo se há uma falta de reflexividade
num contexto de paradoxos.



Resumo Inglês:

Evaluation public management reforms in an international perspective is a difficult and
problematic scientific exercise. Five problems seem to emerge. The unit of analysis for an
international comparison is less obvious as it seems. Levels of government are different from
sectors and from specific instruments and processes. The unit of meaning is a second problem
since, e.g. an agency is not an agency. The lack and the quality of data, and the time series are
another set of problems. The multiplicity of criteria to define reform and the elusiveness of
change are other methodological problems. Nevertheless, it is possible to draw a big picture
and to classify reform efforts in terms of four main strategies (4M’s): maintain, modernize,
marketize and minimize. This allows to talk about ‘results’ even if there is a lack of reflexivity
and in a context of paradoxes.



Resumo Espanhol:

Evaluar las reformas de la gestión pública en una perspectiva internacional es un exercício
científico difícil y problemático. Cinco problemas parecen emergir: la unidad de análisis para
una comparación internacional es menos óbvia que parece. Niveles de gobierno son diferentes
de sectores y de instrumentos y procesos específicos. La unidad de sentido es el segundo
problema, pues que una agencia puede no ser exactamente una agencia. La ausencia y la
calidad de los datos, además de las séries temporales constituyen otro conjunto de problemas.
La multiplicidad de criterios para se definir la reforma, así como la elusión del cambio son un
outro problema metodológico. De toda manera, es posible dibujar un cuadro rústico y classificar
los esfuerzos de reforma en términos de cuatro estrategias principales (4 Ms): mantener,
modernizar, “mercadizar” y minimizar. Eso nos permite hablar de “resultados” aunque falte
reflexividad en un contexto de paradojas.