O Estado e os Planos de Saúde no Brasil

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ISSN: 2357-8017
Editor Chefe: Pedro Luiz Costa Cavalcante
Início Publicação: 31/10/1937
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Administração

O Estado e os Planos de Saúde no Brasil

Ano: 2000 | Volume: 51 | Número: 1
Autores: C. O. O. REIS
Autor Correspondente: C. O. O. REIS | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da década de 60, o Estado viabilizou a expansão dos planos de saúde por
meio de mediações com os gastos públicos da assistência médica previdenciária. Nas
décadas seguintes esse mercado cresceu de forma autônoma.
Apontamos aqui como essa dinâmica autônoma residira apenas em parte na eficiência
econômica das empresas médicas: na verdade, os planos mantiveram relações financeiras
estruturais com o Estado via renúncia de arrecadação fiscal.
Assistimos agora à ascensão dos planos no sistema nacional de saúde. Esse mercado
apresenta-se como uma alternativa na configuração do novo modelo assistencial, embora
com alto grau de incerteza do ponto de vista da eqüidade.
Esse quadro multiplica os desafios da relação entre o Estado e os planos de saúde
sobretudo no tocante à regulamentação.



Resumo Inglês:

Starting in the 1960s, the State made the expansion of the health plans possible by
means of public social security. In the following decades this market grew of autonomously.
We showed here that these autonomous dynamics consisted only in part of the
economic efficiency of the medical companies themselves: actually, the plans kept
structural financial relations with the State tax relief.
We are currently seeing an ascension of the plans in the national health system. This
market is presented as an alternative in the shaping of the new assistential model,
despite being highly uncertain from the point of view of equity.
This framework multiplies the challenges regarding the State/health plan relationship,
especially on regulation issues.



Resumo Espanhol:

A partir de los años 60, el Estado hizo posible la extensión de los planes de salud por
medio de mediaciones con los gastos publicos del sistema médico en el seguro social. En
las décadas siguientes ese mercado creció en forma autónoma.
Señalamos aquí que esta dinámica autónoma consistia solamente en parte en la eficiencia
económica de las compañías médicas: en verdad, los planes hábian mantenido relaciones
financieras estructurales con el Estado vía renúncias recaudación.
Ahora atendemos a la ascensión de los planes en el sistema nacional de la salud. Ese
mercado se presenta como alternativa en el nuevo modelo assistencial, a pesar del alto
grado de incertidumbre del punto de vista de la equidad.
Ese cuadro multiplica los desafíos de la relación entre el Estado y los planes de salud,
en especial en lo que refiere a la regulación.