Neste artigo o objetivo é investigar como gays representam a si próprios, sua própria masculinidade, e os outros homossexuais nas suas relações sociais cotidianas, o que se estende ao meio organizacional. Pressupomos que ocorre a reprodução de representações de masculinidades hegemônicas e subordinadas em tais relações. A metodologia adotada é qualitativa, sendo este estudo exploratório de caracterÃsticas descritivas. Foram entrevistados individualmente 13 homossexuais masculinos, buscando apreender suas histórias de vida. Os resultados sugerem que a masculinidade é ambÃgua, pois os entrevistados se representam como “mais homens†do que outros gays efeminados, ratificando uma espécie de reprodução social da discriminação. As conclusões sugerem que as representações sociais são úteis não apenas por mapear como se sentem os gays, mas também como eles reagem a todo um aparato social de discriminação.
In this paper we deal with na investigation about how gay men represent themselves, their own masculinity, and other gay men in their daily social relations, what also happens at organizational context. We suppose that it occurs reproduction of hegemonic and subordinated masculinity representations in those relations. Methodological approach is qualitative, in an exploratory and descriptive study. We interviewed individually 13 gay men, seeking apprehend their life stories. Main results suggest that masculinity is ambiguous, because interviewees represented themselves as "more men" than other effeminate gay men, confirming a kind of social reproduction of discrimination. Conclusions suggest that social representations are useful for mapping how gay men feel, and also how they react to the apparatus of social discrimination.