Nos últimos anos, a palavra ética tem estado em evidência no paÃs, usualmente referida a sua ausência. Neste cenário, no qual sobram palavras e faltam atitudes, refletir, debater e concretizar ações sobre este tema na publicação cientÃfica tornam-se imprescindÃveis.
O acesso aberto e a democratização do conhecimento e, principalmente, da informa-ção, têm permitido atualmente uma possibilidade fabulosa de avanços na formação de pesquisadores e cidadãos.
Neste contexto, a cultura do plágio tem maiores condições de se disseminar e de se tornar socialmente aceita. Isto faz com que instituições e editores de revistas cientÃficas sejam colocados em situações que exigem atitudes imediatas e coerentes com os princÃpios éti-cos do campo da ciência. Em uma rápida busca no Google do termo “plágio em publicação cientÃficaâ€, encontramos cerca de 400 mil resultados, o que evidencia os danos e riscos que dizem respeito a todos nós: editores, pesquisadores, alunos, gestores de instituições de pesquisa — corresponsáveis pela acuidade da informação — e leitores.