O climatério compreende a transição entre o perÃodo reprodutivo e o não reprodutivo. Embora consista em uma fase biológica e natural, possui forte estigma social. Os mitos, tabus e preconceitos sobre o climatério provocaram interferência na expressão da sexualidade de mulheres que a vivenciam. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, tipo revisão integrativa. Objetivou-se analisar a expressão da sexualidade de mulheres frente à s alterações biopsicossociais do climatério. Como objetivos especÃficos definiram-se: descrever as principais alterações biopsicossociais e discutir o conceito de sexualidade para mulheres climatéricas. O levantamento dos dados aconteceu nas bases LILACS e SciELO, de 2008 a 2011. O descritor foi climatério, sendo identificados 17 artigos em português. Os dados foram analisados sob a perspectiva da análise de conteúdo temática. Na análise, percebeu-se que as principais alterações foram depleção hormonal, sintomas vasomotores, insônia, alterações geniturinárias, irritabilidade, depressão, prejuÃzos na vida sexual e no padrão cognitivo. Concluiu-se que, em virtude do aumento na expectativa de vida e maior longevidade feminina, há necessidade de um cuidado diferenciado centrado no acolhimento, na escuta ativa e atenção integral. Dessa forma, acredita-se que os profissionais de saúde, imbuÃdos do conhecimento sobre essas alterações e da sua inter-relação na sexualidade feminina, possam aprimorar as práticas do cuidado para a mulher climatérica, baseadas nos princÃpios do SUS, estimulando-as a
ser proativas no que se refere ao cuidado de si.