A propaganda nazista marcou era na história da comunicação polÃtica, mas não foi padrão o enquandramento conceitual que lhe deram seus próprios teóricos. O artigo estabelece esta premissa para analisar a corrente de entendimento representada por Eugen Hadamovsky. A primeira seção prepara a tarefa, procedendo a uma caracterização histórica da chamada propaganda totalitária. O bojo do artigo analisa a maneira como o autor citado, ainda pouco conhecido, elaborou sua vertente nazista. O argumento mostra que, contrariamente ao suposto por muitos teóricos, o principal, na propaganda totalitária, não é a persuasão, mas o emprego da coação e o trabalho de organização por parte do aparato partidário. A conclusão sumaria a análise, defendendo a ideia que, subjacente a essa unidade, todavia há uma metafÃsica da vontade de poder, de acordo com a qual o aspecto catártico da propaganda provém do fato dela ser expressão do poder das massas, de sua pré-disposição em exercer o poder popular através da coerção organizacional do indivÃduo promovida pelo movimento.