Este artigo teve o objetivo de analisar os riscos de doenças osteomusculares nos membros superiores em trabalhadores de uma indústria de fabricação de equipamentos elétricos, devido a alteração de um sistema de trabalho, que necessita de vários trabalhadores para a montagem de um produto (modelo baseado no Taylorismo), para produção em célula, onde a montagem do produto é realizada por apenas um trabalhador (modelo baseado no Toyotismo). Para atender este objetivo foi realizado um estudo de caso onde foi utilizada a metodologia OCRA (Occupational Repetitive Action) que é recomendada pela norma NBR ISO 11228-3, para identificar qual dos processos (Taylorista ou Toyotista), tem a maior probabilidade de ocorrência de doença osteomuscular nos membros superiores dos trabalhadores envolvidos. Os resultados obtidos indicam que o sistema de produção em células (Toyotista), apresenta melhores condições ergonômicas para os membros superiores dos trabalhadores.