A Depressão pós-parto já é considerada uma das doenças que mais acometem as puérperas no mundo e quando não tratada gera consequências e prejuÃzos não só de nÃvel mental, mas social e familiar que, repercutem na interação mãe-bebê e no próprio desenvolvimento da criança. O estudo objetivou analisar as principais evidências sobre a depressão pós-parto descritas nas publicações em saúde nos últimos 10 anos. Trata-se de uma pesquisa descritiva de natureza integrativa de abordagem qualitativa, formada por uma amostra de 30 artigos, extraÃdos e selecionados de periódicos contidos na base de dados do SciELO (Scidentific Eletrônica Library Online), no perÃodo de 2003 a 2013, que foram analisados e categorizados em duas tabelas que refletem as principais evidências acerca da depressão pós-parto: Fatores de risco associados à depressão pós-parto ; Manifestações da depressão pós-parto e suas repercussões. Observamos que alguns autores descrevem que certas situações e fatores socioeconômicos do tipo: baixa escolaridade, história de depressão, violência doméstica, dificuldades na conjungalidade, insatisfação materna ou com o desenvolvimento do bebê, estresse e a falta de suporte social durante a gravidez, são representantes de condições significativas para o desencadeamento e desenvolvimento dessa patologia nas puérperas. Constatamos assim, que a depressão pós-parto configura-se como um problema de saúde pública, que requer um diagnóstico precoce, mas que para isso devem-se levar em consideração as diversas singularidades e particularidades que geram quaisquer transtornos ou perturbações que afetem o equilÃbrio psÃquico-social da gestante