Estrutura Diamétrica e Arranjo Espacial das Espécies Mais Abundantes de um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em Botucatu, SP

Floresta e Ambiente

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ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Estrutura Diamétrica e Arranjo Espacial das Espécies Mais Abundantes de um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em Botucatu, SP

Ano: 2015 | Volume: 22 | Número: 3
Autores: Jorge, Luiz Alberto B.; Millani, Thais Maria; Fonseca, Renata Cristina Batista; Arruda, Aparecido Agostinho
Autor Correspondente: Jorge, Luiz Alberto B | [email protected]

Palavras-chave: comunidades, distribuição diamétrica, estatística espacial, estrutura, florestas, florística, padrão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Foi feito um estudo sobre a estrutura diamétrica e o arranjo espacial das espécies mais abundantes que ocorrem em um dos cinco fragmentos florestais da Fazenda Experimental Edgardia (1.200 ha), município de Botucatu, SP. A área do remanescente é de 56 ha. Inventariaram-se 185 unidades amostrais contíguas de 100 m2, que compuseram uma amostra de 1,85 ha. Levantou-se a composição florística e estrutura horizontal da vegetação do centro do remanescente. Dentre as dez espécies de maior valor de importância, sete apresentaram abundância que permitiu realizar os estudos sobre distribuição diamétrica e distribuição espacial. O somatório dos índices de valores de importância (IVI) obtidos para as espécies mais abundantes (185,98) mostrou que elas têm uma grande participação na estrutura da vegetação que está se regenerando. Após ajuste das distribuições diamétricas das sete espécies, seis apresentaram um padrão de distribuição na forma de J invertido, refletindo regeneração contínua dos indivíduos dessas espécies. Quatro dessas distribuições foram distinguidas como tipo I (ou distribuição balanceada). As características relacionadas com as distribuições de diâmetros ajustadas auxiliaram na indicação de uma atenuação da perturbação antropogênica. Verificou-se relação direta entre o arranjo espacial e a síndrome de dispersão para Trichilia clausseni e Metrodorea nigra e, dependendo das escalas analisadas, para T. catigua e T. casaretti