O Uso de Medicamentos à Base de Plantas Medicinais por Médicos do SUS no Município de Teresópolis, RJ

Revista Agrogeoambiental

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ISSN: 23161817
Editor Chefe: Saul Jorge Pinto de Carvalho
Início Publicação: 31/03/2009
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Uso de Medicamentos à Base de Plantas Medicinais por Médicos do SUS no Município de Teresópolis, RJ

Ano: 2013 | Volume: Especial | Número: 1
Autores: Karine da Silva Ribeiro, André Luis de Alcantara Guimarães
Autor Correspondente: Karine da Silva Ribeiro | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A prática de utilizar elementos da natureza com finalidade de auxiliar o homem já é bastante antiga. Desde os tempos primitivos, plantas, animais e elementos químicos fazem parte dos “medicamentos” que o homem utiliza. Com o passar do tempo, baseado no conhecimento do homem, surgiram pesquisas a fim de verificar o potencial de certas plantas, a partir daí surgiram os fármacos compostos de matéria prima vegetal, pois surgiram do isolamento de alguns extratos vegetais. O objetivo deste trabalho é fazer um levantamento de dados a fim de obtermos informações sobre a prescrição de tratamentos à base de plantas medicinais e fitoterápicos por médicos do SUS (Sistema Único de Saúde), do município de Teresópolis, RJ. Foram entrevistados 18 médicos de diferentes especialidades, do ambulatório do UNIFESO. Do total de entrevistados, 83,3%, afirmou acreditar no potencial dos medicamentos à base de plantas medicinais e apoia o uso destes medicamentos, mas a maioria, 94,4%, diz não conhecer o programa, que é exatamente o que regulamenta o uso de plantas medicinais, e possui um “banco de dados” das plantas que tem sua “confiabilidade” verificada. O fato de a maioria dos médicos não terem conhecimento sobre o programa nacional de plantas medicinais, é algo preocupante, pois foi possível perceber na realização desta pesquisa, que alguns consideram o uso de plantas, ou de medicamentos à base de plantas medicinais uma forma de tratamento com menos efeitos colaterais, porém esta falta de informação sobre o programa não garante uma relação risco-benefício favorável. Assim, é de total importância que médicos formados e acadêmicos conheçam o programa nacional de plantas medicinais para uma possível implantação de programas que incentivem o de tratamentos à base de plantas medicinais pelo SUS como uma alternativa mais viável.