A prática de utilizar elementos da natureza com finalidade de auxiliar o homem já é bastante antiga. Desde os tempos primitivos, plantas, animais e elementos quÃmicos fazem parte dos “medicamentos†que o homem utiliza. Com o passar do tempo, baseado no conhecimento do homem, surgiram pesquisas a fim de verificar o potencial de certas plantas, a partir daà surgiram os fármacos compostos de matéria prima vegetal, pois surgiram do isolamento de alguns extratos vegetais. O objetivo deste trabalho é fazer um levantamento de dados a fim de obtermos informações sobre a prescrição de tratamentos à base de plantas medicinais e fitoterápicos por médicos do SUS (Sistema Único de Saúde), do municÃpio de Teresópolis, RJ. Foram entrevistados 18 médicos de diferentes especialidades, do ambulatório do UNIFESO. Do total de entrevistados, 83,3%, afirmou acreditar no potencial dos medicamentos à base de plantas medicinais e apoia o uso destes medicamentos, mas a maioria, 94,4%, diz não conhecer o programa, que é exatamente o que regulamenta o uso de plantas medicinais, e possui um “banco de dados†das plantas que tem sua “confiabilidade†verificada. O fato de a maioria dos médicos não terem conhecimento sobre o programa nacional de plantas medicinais, é algo preocupante, pois foi possÃvel perceber na realização desta pesquisa, que alguns consideram o uso de plantas, ou de medicamentos à base de plantas medicinais uma forma de tratamento com menos efeitos colaterais, porém esta falta de informação sobre o programa não garante uma relação risco-benefÃcio favorável. Assim, é de total importância que médicos formados e acadêmicos conheçam o programa nacional de plantas medicinais para uma possÃvel implantação de programas que incentivem o de tratamentos à base de plantas medicinais pelo SUS como uma alternativa mais viável.