O objetivo do texto é o de problematizar a proliferação de ações voltadas para a educação profissional e com frágil coordenação no âmbito do governo federal. Apresenta-se um panorama nos últimos 15 anos quando o tema da educação profissional passou a dominar a agenda governamental, particularmente nos Ministérios da Educação e do Trabalho, mas também com participação de outros ministérios como o da Ciência e Tecnologia e da Secretaria Nacional da Juventude. Não menos expressiva também foi a participação das Centrais Sindicais nesse processo e de iniciativas no âmbito do Congresso Nacional. Conclui-se que a proliferação de ações sem uma melhor coordenação tende a gerar cada vez mais iniciativas e não atingir os verdadeiros beneficiários, os trabalhadores brasileiros.